quinta-feira, 28 de abril de 2011

"ABRACALDABRA" LANÇADO NO RIO DE JANEIRO

A semana da Páscoa, para nós, foi marcada por dois momentos Abracaldabra. O livro foi lançado terça-feira, dia 19, na Escola de Museologia da UNIRIO, e na quarta-feira, dia 20, no Museu Comunitário de Santa Cruz.

UNIRIO
A UNIRIO nos recebeu, à Yára e a mim, com um acolhimento fantástico. O diretor da Faculdade de Museologia, prof. Ivan Coelho de Sá, promoveu um encontro com museólogos, professores e alunos de museologia, no qual marcaram presença muitas pessoas que estiveram ao lado de Yára em seu caminho pelas aventuras nas relações entre museu e educação. Entre os quais, Maria de Lourdes Parreiras Horta, Telma Lasmar e Adua Nesi.
O contato com os alunos se estendeu do auditório Paulo Freire para a área onde foi servido um gostoso lanche, e onde pudemos conversar e começar a conhecer os interesses e trabalhos de alguns deles, que convidamos a visitar nosso blog e postar suas ideias, comentários e descrições de atividades. Esperamos que em breve possamos contar com essas colaborações.
Ocupadas com a palestra não fizemos fotos, porém. Aguardamos as que foram tiradas por alunos e que o prof. Ivan ficou de nos enviar, para postarmos aqui no blog.

SANTA CRUZ
Em Santa Cruz, na quarta-feira, no entanto, eu já cheguei com a minha máquina fotográfica em punho e, nem bem saí do carro que nos levou até lá, já fui tirando fotos daquele prédio belíssimo que abriga o Centro Cultural Municipal de Santa Cruz, o Ecomuseu do Quarteirão Cultural do Matadouro e o NOPH – Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica. Fomos recebidas à entrada por Odalice Miranda Priosti e Walter Vieira Priosti, respectivamente coordenadora de Estudos e Projetos e coordenador-geral do NOPH. 

Santa Cruz é alegria. Na foto (da esquerda para a direita), Odalice Priosti, eu (Ione), Yára e Walter Priosti.
 
Na ampla sala que serve a atividades de teatro, reuniões, cursos, e muito mais que a criatividade da turma de lá imaginar, encontramo-nos com professores, alunos e representantes da 10ª  CRE – Coordenadoria Regional de Educação, com quem batemos um longo papo, após uma gostosa apresentação musical do professor Júlio Queiroga, ao violão.

Yára bate-papo com os presentes.
Representantes do CRE.
Professor de música, Júlio Queiroga dá show ao violão.
 
Aprendi um pouco sobre Santa Cruz (que eu – santa ignorância a minha! – pensava ser outro município, e não um bairro da cidade do Rio de Janeiro, como de fato é), e mais do que tudo agucei minha curiosidade sobre o bairro, que gostaria muito de visitar novamente: passear por lá, descobrir mais sobre seus sítios históricos e sua gente.
Adorei as pessoas que conheci, todas muito conscientes e orgulhosas de seu bairro, um prazer dialogar com elas, entre as quais uma jovem de apenas dezessete anos, futura museóloga, cuja inteligência, interesse e afinidade com as questões culturais, gerais e da comunidade, chamaram nossa atenção.  E ainda os jovens alunos de uma escola local, presentes ao bate-papo, atentos, gentis, educadíssimos. Todos foram também convidados a visitar nosso blog e a trazer sua contribuição de ideias, atividades, e notícias sobre o que acontece naquela comunidade. Estamos aguardando.

Alunos presentes: aguardem essa moçada, porque eles prometem.

A jovem de blusa branca e cabelos compridos - futura museóloga - mostrou poder representar à altura a comunidade de S. Cruz: inteligência e sensibilidade.
Andei pelo prédio (não todo, não houve tempo); percorri a exposição sobre a história do bairro; observei alguns dos trabalhos da artesã Janaína Botelho, que comporão a próxima exposição a ter lugar no Centro Cultural: “A História de Santa Cruz em Maquetes”, programada para maio (ckique aqui e veja mais fotos das maquetes de Janaína e notícia sobre a exposição); conversei com a bibliotecária, profa. Tânia da Silva dos Reis, enquanto passeava pelas instalações da Biblioteca.

Igreja de Sta. Bárbara, início da povoação do bairro, no belo trabalho em maquete de Janaína Botelho.
 
Entre o bate-papo e o passeio, um lanche maravilhoso, e produtos artesanais: chocolate, cheirinhos, uma caixinha azul de madeira com a imagem de uma fechadura na tampa – Abracaldabra, flores e simpatia. Parece que as comunidades dos ecomuseus (em Ouro Preto, no morro São Sebastião, também foi assim) são repletas de cores, flores, sabores; e mais: gentileza, inteligência, iniciativa, realizações.
Enfim, dois acontecimentos, para Yára e para mim, inesquecíveis, marcando a renovação da Páscoa que se seguiu a eles: e Abracaldabra chegou à cidade do Rio de Janeiro.