Tradição em Santa
Cruz desde os tempos do Reinado e do Império no Brasil, quando o rei D.
João VI e o imperador D. Pedro I passavam temporadas de verão no Palácio
Real e Imperial da Fazenda, naquele bairro do Rio, o Sarau vem sendo revivido pelo NOPH - Núcleo de Orientação e
Pesquisa Histórica, e pelo Ecomuseu de Santa Cruz, a partir do
reconhecimento do 1º ecomuseu, nos anos 1990.
Famílias do lugar,
ainda nos anos 1970 e 1980, mantinham os saraus vespertinos ou noturnos,
ocasião de encontro para recitar poesias, tocar música, dançar e
conversar.
O hábito vem sendo
mantido durante os 15 anos de existência do NOPH, e integra neste mês de setembro a Semana de Santa
Cruz, quando são comemorados os 444 anos do bairro. Música, poesia, teatro,
dança, degustação fazem parte desse encontro cultural nas dependências do
Palacete Princesa Isabel/ Centro Cultural de Santa Cruz.
O termo sarau tem origem no latim seranus (= serão). Bastante comum no século XIX, realizado geralmente em casa particular
onde as pessoas se encontravam para se expressarem ou se manifestarem
artisticamente, um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e outras formas de arte, como pintura e teatro, concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo,
demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias.
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